Um estudo recente, feito pela Bain, mostrou que o mercado de luxo no Brasil segue em crescimento. Nos últimos cinco anos, o setor cresceu a um ritmo acelerado de 18% e gerou R$ 74 bilhões só em 2022. A expectativa é que irá dobrar até 2030.
O segmento de moda e artigos pessoais no Brasil, está crescendo a uma taxa de 8% a 10%, enquanto a expansão global está na faixa de 5% a 7%. Esse é o maior segmento de luxo, com vendas de R$ 18 bilhões no ano passado e relógios e joias lideraram, com 27% de participação.
O estudo mostra que 92% dos que têm maior patrimônio líquido no país são homens e estão concentrados na região Sudeste, sendo São Paulo responsável por metade deles, seguido pelo Rio de Janeiro com 16% dessa população e 7% em Belo Horizonte.
Os gastos de luxo são equilibrados entre os sexos e foi constatado que as mulheres respondem por 52% das visitas a sites de moda e artigos pessoais. Os dados justificam, portanto, o foco das marcas sediadas no Brasil em investir em um portfólio de produtos e em novas estratégias voltadas para as mulheres.
Um ponto importante que foi verificado, é que os jovens gastam mais. Embora 75% da renda muito alta do Brasil esteja nas mãos de pessoas com mais de 50 anos, o grupo de 35 anos ou menos é responsável por 49% dos gastos. Não é surpresa, portanto, que atrair os Millennials e a Geração Z seja visto como um imperativo para o setor.
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